quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

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1. Do Rio a Colombo








Nós a conhecemos assim que desembarcamos em Roissy Charles de Gaulle, em conexão para Delhi, entre um terminal e outro, bastou um olhar, um sorriso. Paulistana nos seus quarenta, cabelos soltos, despenteados, calça bufante rosa choque, pashmina sobre os ombros no mesmo tom, bolsa à tiracolo colorida, sapatilha, batom rosa claro, simpática, sorridente, falante.

A multidão já lotava os corredores do aeroporto, nas primeiras horas da manha fria e cinzenta de Natal, num preto-e-branco contrastante com a tarde de verão colorida e ensolarada do Rio de Janeiro, onze horas passadas. Foi a primeira vez que cheguei a Paris sem nela ficar, apenas em trânsito. Vi-me num instante como alguém que tem um encontro com seu amor mas resolve pegar um caminho mais longo. Estranho seria, duro até de imaginar que Paris estivesse fora de nossa rota: a ela reservamos nossa última etapa, quando teremos já realizado um projeto a dois tão forte e intensamente sonhado - Sri Lanka, Índia e Nepal. Enquanto aguardávamos na fila para o raios X, pedíamos-lhe dicas variadas – onde não deixar de ir? que monumentos visitar? o que comer? que cuidados tomar? - ela que viajava para a Índia pela terceira vez:

- Olha, gente, vou falar pra vocês de coisas que mudaram minha vida, tá? – disse-nos com euforia e doçura.
- Isso mesmo! – apoiei no ato – a gente gosta de coisas que mudam a vida da gente, essas sim, são as importantes.
- Então... - fez uma pausa pensando por onde começar – Varanasi... vocês têm que conhecer... as pessoas vão para lá para morrer porque no hinduísmo é um lugar sagrado. Depois de morrerem, são queimadas nas ruas, todos os dias a fumaça se espalha pela cidade, o cheiro também... é muito impressionante, ao mesmo tempo, mágico – fez uma pausa emocionada – E tem o Ganges... o Ganges! Ai gente, é maravilhoso... o Ganges... - disse exultante - As pessoas se banhando de manhã, à tarde, se purificando, orando... vocês tem que pegar um barco, ver Varanasi à tardinha nas águas do Ganges... ai Varanasi... - suspirou diante de um quadro imaginário. E como se estivesse ouvindo uma voz interior, disse-nos em tom solene:  

- O Ganges me chama... Varanasi me chama...
Suas palavras transbordavam de emoção, fazendo-a saltitar e faiscar os olhos, os seus e os nossos, ante quatro aeromoças elegantes, rígidas e comportadas da Emirates, de chapeuzinho e véu. Um rapaz de Brasília, também surgido na fila, fechou conosco o trio de novatos rumo à Índia, ávido assim como nós de sorver o entusiasmo cor-de-rosa da seguidora dos passos do Dalai Lama:
- Ai gente, vou ficar três semanas meditando com o Dalai... tomando chá com o Dalai... ouvindo o Dalai... - disse soltando gritinhos toda efusiva.
- Ah é? Você conhece o Dalai Lama? – indaguei surpreso com sua aparente familiaridade com o mestre.
- Eu conheço assim... de looooonge – explicou rindo-se - Estive em Buenos Aires ano passado, num encontro de cem mil pessoas... Dessa vez vou estar no meio de duzentos e cinquenta mil e é claro que eu vou estar aqui – disse olhando para os pés - e o Dalai lá, como um ponto de abstração – disse apontando o dedo para o infinito – Mas o que importa é que eu vou estar lá com ele, três semanas, sem stress, só meditando! – resumiu dando mais saltitos e batendo um canudo na palma da mão.

Na longa fila em zigue-zague, fomos avançando passo a passo em nossas informações sobre a Índia, alimentando-nos com seu entusiasmo. Ela falava pinçando lembranças aqui e ali com intenso prazer:

- Na Índia vocês vão experimentar muitas sensações ao mesmo tempo: multidão, barulho, cores, cheiro de masala, sujeira, pessoas segurando em vocês, pedindo dinheiro, dando trambique... é muita miséria, gente! – disse em tom de compaixão – Claro que de vez em quando vocês também vão ver coisas super modernas, arquitetura contemporânea maravilhosa, shoppings muito luxuosos, gente muito rica... a Índia também é isso – ponderou. - O lance é o seguinte: vocês têm que abrir o coração, deixar a Índia tocar vocês... a Índia é incrível, mas vocês só vão sentir a beleza da Índia se vocês olharem com os olhos da emoção, deixar rolar, deixar fluir... Em alguns momentos vocês vão ter vontade de sumir, mas não adianta se desesperar: se tiver que ser vai ser, se não tiver que ser não vai ser, entendem? – disse como quem dá uma recomendação de primeiríssima importância, antes de passar no raios X. Passada a revista, dirigimo-nos ao portão de embarque, onde uma fila embolada, espessa, confusa, composta na maioria por indianos, aguardava.
- Na Índia eles não fazem fila... vão se acostumando: as pessoas vão chegando e vão entrando... é assim pra tudo... não adianta reclamar – prescreveu-nos nossa guia cor-de-rosa.
-  Ah é? Mas a fila não é indiana? – indaguei brincando.
- Na Índia não! – respondeu mexendo o indicador como um para-brisa. E lembrando-se de algo que lhe pareceu muito importante:
- Ah! Outra coisa, lembrei: nunca peçam informação só para uma pessoa, no mínimo cinco! - disse numa gargalhada. E acrescentou:
- E quando alguma coisa der errado, sei lá, do tipo: fizeram reserva e o quarto não estiver reservado, chegaram na estação e não tem mais lugar no trem... Não discutam: expliquem bem direitinho, com bastante educação, peçam “ai moço, por favor, a gente precisa pegar esse trem se não a gente vai perder o avião”, que aí eles vão e fazem... - disse com jeitinho.

Pelo visto, o jeitinho não é só brasileiro. Resolvemos sentar e aguardar que o amontoado da fila se desfizesse. Continuamos a conversar, rimos muito, nos abraçamos, desejamos Feliz Natal:

- Ai gente, vamos nos abraçar de novo? – sugeriu ela já abrindo os braços e festejando – Feliz Natal!!!! Feliz Natal!!!! A gente é brasileiro, gosta de abraçar, né? Tão bom, né? Gente, fiquei horrorizada... No voo da Air France ninguém se abraçou... ninguém desejou feliz Natal pra gente... que horror!  - exclamou fazendo careta.

Brasileiro não existe, pensei. E nos abraçamos todos de novo, bradando Feliz Natal nos corredores de Roissy. E a Índia sempre na berlinda:

- E em relação a doenças? – indagamos – Iogurte, por exemplo, pode?
- Ah, vai gente... não tem essa, vai! - reagiu - Se vocês sentirem que é para comer, vocês comem, se sentirem que é para beber, vocês bebem... O melhor chá que eu tomei na vida foi um chá que eu tomei na rua, em Varanasi... Vocês têm que sentir... sentiu? Vai lá e toma! Entrega para o Ganesha – disse ela com convicção, provocando em nós uma gargalhada dos deuses – é isso mesmo gente... entrega pra Ganesha... é sério... Se tiver que ser vai ser, não adianta. A bactéria pode até entrar no seu corpo, mas se tiver que sair ela vai sair... tem que confiar.
- Ela sai depois que a gente morre! - brincou Marcio.
- Ah, para, vai! - disse dando uma batida de canudo nele. E voltou à carga, como um anjo da guarda:
- Entrega gente, entrega e confia... - disse quase batendo as asinhas.
- Eu posso até entregar, mas não confio! – disse Marcio com indefectível humor, numa gargalhada tão gostosa que levou-nos juntos. Ela gracejou, piscou os olhinhos, bateu o canudo, e não cedeu:
- Não adianta gente... há trinta milhões de deuses sobre a Índia... - disse formando uma nuvem com as mãos - tem que confiar... Claro, a gente tem que fazer a nossa parte, mas a outra parte são eles que fazem... é serio, não é brincadeira não: entrega pra Ganesha.
- Tá bom, eu confio... desconfiando! – provocou Marcio, gargalhando.
- Ah, vai, para... - disse rindo mas sem perder seu prumo - Olha, a Índia mudou a minha vida, e ela vai mudar a vida de vocês, chacoalhar todos os seus conceitos, podem ter certeza. E quando vocês acharem que ela já chacoalhou com todos, ela vai e te vira de cabeça para baixo... Vocês vão ver, ela mudou minha vida, e vai mudar a de vocês... Mas isso só vai acontecer se vocês estiverem de coração aberto.

Foi ouvindo essas palavras que embarcamos num boeing da Air France rumo a Delhi. Durante o voo fiquei me perguntando se no fim das contas a nossa vida não se resume a isto: a coisas que mudam a gente, nos transformam. Dez horas depois, chegamos a Delhi. De malas sobre o carrinho, antes de se despedir, nossa conselheira cor-de-rosa deu-nos uma moedinha de presente:

- Vocês têm que levar essa rúpia com vocês... – disse com carinho, colocando-a em nossas mãos e dando-nos um abraço emocionado e caloroso. Recém chegados a Delhi, o coração começara a se abrir. Despedimo-nos: ela seguiu seu rumo toda cor-de-rosa, nós o nosso.

Quase meia-noite, hora local. Corridas vinte e quatro horas desde a partida do Rio, o cansaço cedeu prontamente lugar ao impacto ante o gigantismo e a sofisticação do aeroporto Indira Gandhi: arquitetura arrojadíssima, linhas puras, acabamento nobre, iluminação equilibrada, paisagismo original, atmosfera serena e silenciosa. A mensagem que nos inspira tal obra é clara: o lugar da Índia no futuro está garantido, e sua ambição é imensa, desmesurada. Certa vez em Brasília, senti algo similar: a promessa de um país gigante e destemido, metaforizada através da construção da maior das utopias urbanísticas do século XX. Piso ora atapetado em tons de amarelo, ocre e carmim, ora em mármore branco, sinalização eficiente, esteiras  rolantes, pinturas gigantescas nas paredes retratando aspectos da cultura indiana, banheiros limpos, amplos e impecáveis: tudo um luxo só. Para completar, de tirar mesmo o fôlego de qualquer um: ao descer as escadas rolantes rumo ao saguão de imigração, vemos em perspectiva uma série de dez mãos monumentais na cor prata, sobre um fundo de círculos brilhantes e cobreados, dispostas lado a lado, como que atravessando a parede, cada uma fazendo um sinal de Mudra, numa reverência ao mesmo tempo solene, respeitosa e singela aos que chegam. Ao artista responsável por essa belíssima recepção, retribuímos com nossa emoção: a ele, aberto, nosso coração.

Como o voo para Colombo estava marcado para às 13h do dia seguinte, já reserváramos um quarto no Eaton Hotel que fica no próprio aeroporto. Indagamos à atendente do balcão de informações onde se encontrava exatamente:

- Fifty floor – repetiu-nos pelo menos cinco vezes uma atendente até conseguirmos entender que falava-nos em inglês. O inglês falado na Índia tem som de hindi e uma velocidade que faz lembrar uma metralhadora de brinquedo: trrrrrrrrrrrrr. Com as malas e o voucher da reserva do hotel na mão, saímos do setor internacional à procura do elevador. Primeira e inesquecível prova de fogo nossa: parecia-nos lógico que o elevador que conduz ao hotel se encontrasse no saguão do aeroporto, fora do setor internacional, o qual, desavisadamente, acabáramos de deixar. Nossa lógica foi contrariada: na verdade, o elevador encontra-se dentro. Pareceu-nos também lógico que, uma vez que tínhamos as passagens aéreas para Colombo e o voucher do hotel na mão, não teríamos dificuldade nenhuma em retornar ao setor internacional. Na Índia, o que parece fácil, quase nunca é. Assim, nossa lógica foi contrariada novamente: o agente de uniforme militar à entrada da parede envidraçada barrou-nos a passagem, olhando nosso voucher como quem vê letras pela primeira vez, e folheando nosso passaporte de frente para trás, de trás para frente, sem saber o que procurar. Depois disso, foi se afastando lentamente, levando nossos passaportes para um passeio. Fomos atrás dele. Ele encontrou um colega, os dois se riam, conversavam enquanto tentávamos explicar tudo novamente:

- Acabamos de chegar de Paris, estamos em trânsito em Delhi, nosso voo para Colombo é amanha às 13h... Estamos à procura do Eaton Hotel, temos um quarto reservado, precisamos entrar no setor internacional para pegar o elevador.
- Eaton Hotel? - repetiam  como duas crianças aprendendo a falar.
- Yes! Eaton Hotel – respondíamos mostrando o voucher com o nome do hotel marcado com caneta fluorescente.
- Eaton Hotel... - repetiam olhando o papel com quatro olhos que não enxergavam nada. Um outro agente curioso juntou-se a eles, depois outro, e mais outro, os passaportes e o voucher pulando de mão em mão. Ante a chegada de cada um, recomeçávamos tudo do zero, na esperança de estarmos caindo na pessoa que simplesmente nos deixasse passar. Chegou o quinto agente:

- Eaton Hotel? - perguntou.
- Yes! - respondemos com esperança.
- Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.
- Could you repeat please? - pedimos para repetir.
- Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.
- Could you please repeat again? - insistimos.
- Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.
- Could you please speak slowly? - pedimos pacientemente.
- Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.

Nós explicávamos, a metralhadora atirava, ninguém se entendia, o tempo passava, nada se resolvia. Aquela foi a nossa primeira experiência de algo característico na Índia: a gente se dirige a um funcionário para tratar de algum assunto e de repente, se vê às voltas com vários, todos falando entre si de várias coisas ao mesmo tempo, nos ignorando, e ninguém resolvendo nada. Parece até o teatro do absurdo de Ionesco.

Foi então que num lampejo de prudência, achamos por bem pedir os passaportes de volta antes que se volatizassem entre uma mão e outra. Tentamos ligar para o hotel de um balcão de informações vazio, mas o telefone estava mudo. Atravessamos o saguão, onde grupos adormeciam nas poltronas ou no chão, repetindo várias vezes o mandamento de nossa guia cor-de-rosa:
- Vamos entregar para o Ganesha! 

Foi assim que, passo a passo, de balcão em balcão, de telefonema em telefonema, ao fim de duas horas, finalmente um funcionário do hotel veio nos resgatar, encaminhando-nos novamente ao raios X:

- Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr - metralhou.
- What??? - perguntamos sem entender.
- The baggage is not allowed at the hotel, only hand bag – repetiu.
- Why? - indagamos surpresos.
- Security rules – disparou ele.
- But why? - insistimos
- Security rules – disparou de novo.
- Ok, but we don't understand why, it's not logical – acatamos sem entender, deixando as malas no guarda-volumes, levando apenas nossa bagagem de mão, novamente passada pelo raios X. Seguimos em silêncio junto ao funcionário que mostrava o crachá aos agente do aeroporto, liberando-nos a passagem até o hotel. No caminho lhe perguntamos se para ele aquilo tudo fazia algum sentido:
- Just one thing: do you think that it is logical?

Ele respondeu algo incompreensível, parecendo concordar conosco, balançando a cabecinha, sorrindo. Aprendemos outra lição: a lógica indiana é assim, não tem lógica. Mas às vezes vale um sorriso. E sorridentes fomos nos deitar num maravilhoso quarto, design contemporâneo, moderníssimo, em tons de preto, cinza e marrom, o qual poderia estar em Milão, São Paulo, Londres, Nova Iorque ou Paris. “Na Índia vocês também vão ver coisas super modernas, arquitetura contemporânea maravilhosa” - lembrei de nossa guia cor-de-rosa. Algumas horas de sono, café da manha indiano com iguarias variadas – destaque para o delicioso lassi, bebida à base de iogurte misturado com frutas (manga, abacaxi, banana) ou simplesmente com açúcar ou sal - tudo isso com vista panorâmica para o foggy de Delhi, costumeiro no inverno, uma imaginária e irônica herança dos ingleses. Às  13h embarcamos para Colombo num voo da companhia indiana Jet Airways, com duração de quatro horas. A baixa altitude do avião fez-nos descobrir a geografia da Índia, em grande parte plana e aparentemente seca, sem muitos contrastes, exceto mais para o Sul onde há muitos cursos d'água. Se a paisagem lá embaixo pareceu-nos monótona e sem surpresas, já dentro do avião o clima foi de muita excitação: de repente, um estrondo na parte traseira, dentro da cozinha, junto aos nossos assentos. Pensamos, de início, que fosse uma bandeja que tivesse escapado das mãos de um comissário, ou algo assim. Não era: tombada e desacordada no chão, uma jovem passageira provocou enorme reboliço, num vai e vem pelos corredores apertadíssimos do avião. Roteiro de filme: uma tripulação afobada e indecisa entre o abrir da caixa de primeiros socorros e o preenchimento de um relatório; um médico indiano idoso, careca e de baixa estatura, por sorte dentre os passageiros; o namorado da moça em aflição; e curiosos como nós que renovavam o suspense: será que morreu? Suicídio? Assassinato? Um pequeno corte no rosto, aparentemente, encerrou o possível drama do casal com final feliz. E às 16h, hora local, aterrissávamos no Sri Lanka encerrando com final feliz, quarenta e oito horas de viagem do Rio de Janeiro a Colombo, sob céu azul e o balançar de coqueiros.

3 comentários:

Mia, Talita, et Bertrand disse...

Chers amis,
Enfin de vos nouvelles!
Nous avons un contact pour vous à Pondichery.
Madame Paule Cayrol, une camarade de Mia qui a envisagé avec elle une colocation et qui passe plusieurs mois à Pondichery. Son courriel: paule.cayrol@yahoo.fr
Elle attend votre contact et se propose de vous conseiller.
Mia, Talita se joignent à moi pour vous embrasser et vous souhaiter un merveilleux voyage dont nous attendons des photos voir des livres de photos avec commentaires que l'on imagine déjà envoutants
Bonne et formidable année 2012

Anônimo disse...

Puxa! Isso é que eu chamo de aventura. Esta chegada à India foi de assustar, até para mim que estou a uns "não sei quantos" mil km de distância.
Espero que o resto da viagem seja tranquilo.
abraços Marilia

dani disse...

Gente, nossa
primeiro que so agora eu entendo que sou eu a guia cor de rosa. Deus do ceu! Serio que eu falei tudo aquilo? Puxa, eu falo muito mesmo. Sorry. Eu tava muito entusiasmada. Minha chegada tambem nao foi facil, uma vez que o motorista nao apareceu, mas com certeza o inicio do meu periodo sabatico nao foi tao cruel assim. Caramba, tambem nunca imaginei que o elevador para o hotel ficasse dentro do saguao. Lendo o relato de vcs, penso que poderia ter ajudado mais. Enfim. Guia cor de rosa. Bem que eu achei que aquela calca tem um tom acima. Vcs confirmam isso. Foi bom estar na India. Foi maravilhoso conhecer vcs. Que Ganesha os protega sempre. Mil bjs.